INOVAÇÃO
A economia criativa e a inovação são vetores de desenvolvimento econômico viáveis para muitos lugares, além de possuírem força suficiente para alavancar a retomada de bairros degradados, como vimos na Espanha e em diversos outros países.
Um ponto importante a ser notado é que o pensamento sistêmico também é um elemento que conecta esses lugares às cidades. Parques tecnológicos são, segundo a definição de LOFSTEN & LINDERLOF, 2002:
Um ambiente que reflete a suposição de que a inovação tecnológica tem origem na pesquisa científica e que os parques podem fornecer o ambiente catalisador necessário para a transformação da pesquisa pura em produtos comercializáveis”.
Parques, muitas vezes isolados dos centros urbanos, tendem a perder a conexão com a cidade, ligando-se prioritariamente às universidades e às empresas de forma secundária.
Nessa segunda década do século XXI, talvez seja a vez das “cidades criativas” ou “cidades inovadoras”, onde os conceitos centrais e de posicionamento não mais se concentram intramuros, mas ocupam uma região mais abrangente da cidade, que, ainda que delimitada a um bairro ou conjunto de bairros vizinhos, tem características mais permeáveis, mais integradas com o tecido urbano, onde os usos se misturam, onde a cidade pulsa. Afinal, você ainda quer dirigir quilômetros para chegar a uma área isolada, diminuindo sua possibilidade de convívio social, ou você prefere trabalhar dentro de uma cidade onde a vida acontece ao seu redor?
Ao mesmo tempo, o que esse seu lugar tem de especial enquanto lugar? Como ele se posiciona? A inovação é sempre igual? A criatividade é sempre igual?
Queremos ser o Vale do Silício de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza etc., ou queremos entender como nós mesmos somos capazes de produzir inovação? Fica a reflexão!
Fonte: Blog Procave